Inserida na estrutura da Ucanorte XXI, destaca-se a área de negócios de Gestão de Mercados, na qual se encontram representadas o Mercominho e o Mercoflores.
O Mercominho, mercado hortofrutícola de origem de Entre Douro e Minho, é uma organização da Ucanorte XXI que tem como função primordial servir os agricultores da região e os seus respetivos clientes de produtos hortícolas e frutas, de forma a reunir no mesmo espaço produtores, armazenistas e retalhistas em áreas bem definidas. Localizado em Barqueiros, no concelho de Barcelos, o Mercominho abrange a zona hortofrutícola mais importante do Norte de Portugal, junto de uma das formas de produção mais características do País, as tradicionais “Masseiras” (pequenas explorações de alto rendimento e de excelente qualidade).
O Mercoflores nasceu em 1992, fonte da necessidade cada vez mais urgente de organizar a comercialização de flores, uma vez que a venda se fazia porta a porta. Criado pela Ucanorte XXI, o Mercoflores é um espaço destinado à comercialização de flores de corte, plantas ornamentais, flores secas, flores artificiais e acessórios, situado no concelho da Maia, que funciona três dias por semana, tendo como clientes os floristas, grossistas, produtores de flores e outras empresas que se dedicam à exportação e importação de artigos desta fileira.
A estrutura física do Mercoflores consta de uma área total de 5 000 m2 e estão contidas na mesma, as seguintes áreas: vendas, corredores e serviços, representando um grande motor dinamizador da floricultura nacional.
A imagem destas duas estruturas tornou-se obsoleta com o tempo e deixou de se enquadrar no posicionamento e visão da Ucanorte XXI, uma vez que nunca teriam sofrido alterações desde a sua fundação. Assim, ambos os mercados atravessaram um processo de modernização de marca e identidade corporativa, tendo em consideração os projetos pioneiros pelo qual se caracterizam, fomentando um relacionamento de proximidade com os respetivos públicos-alvo, e mantendo uma mancha formal semelhante e sólida.
Na representação gráfica dos logótipos pretendeu-se transmitir uma imagem contemporânea, adaptadas aos conceitos visuais do nosso tempo, traduzidas pela simplificação de formas e reforço da sua carga cognitiva.
No logótipo do Mercoflores optou-se pela representação do contorno de um edifício associado à silhueta de duas pétalas e que, em conjunto, remete-nos para a imagem simplificada de uma tulipa. As cores utilizadas têm como objetivo reforçar a forma final e o uso de dois pesos na tipografia faz com que a palavra “FLORES” seja evidenciada por ser a responsável pela caracterização do espaço.
No sentido de alcançar os objetivos pretendidos, em sintonia com o efetuado para o Mercoflores, optou-se pela representação do contorno de um edifício em forma de “M”, retirado do acrónimo “MM” extraído da marca. Como complemento, foram colocadas três folhas que remetem para os produtos agrícolas comercializados no espaço e que, no conjunto, se harmonizam. As cores pretendem reforçar o verde, pela qual a região do Minho é reconhecida. O uso de dois pesos na tipografia faz com que a palavra “MINHO” seja evidenciada , em referência à importância da localização geográfica do mercado.

